domingo, 29 de novembro de 2009

E se de repente te oferecerem...

... bolos, bolinhos e bolitos na pastelaria que frequentas... será Impulse??? :-D

É que isto ultimamente vai lá vai!! Devo ter cara de gulosa (que por sinal até sou... rsrs). É que ainda por cima são ofertas de duas pessoas diferentes!! :P :-D

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Se as minhas mãos pudessem desfolhar



Eu pronuncio teu nome
nas noites escuras,
quando vêm os astros
beber na lua
e dormem nas ramagens
das frondes ocultas.
E eu me sinto oco
de paixão e de música.
Louco relógio que canta
mortas horas antigas.

Eu pronuncio teu nome,
nesta noite escura,
e teu nome me soa
mais distante que nunca.
Mais distante que todas as estrelas
e mais dolente que a mansa chuva.

Amar-te-ei como então
alguma vez? Que culpa
tem meu coração?
Se a névoa se esfuma,
que outra paixão me espera?
Será tranqüila e pura?
Se meus dedos pudessem
desfolhar a lua!


Federico Garcia Lorca


Foto: J B Ellis

domingo, 22 de novembro de 2009

Confusion

Este mapinha aqui ao lado é um enganador... ah pois é!! Ora diz-me que estou no Porto, depois que estou em Alcácer do Sal e depois lá volto de novo a Lisboa. Devo ser uma pessoa muito viajada sem sair do lugar!! :-D :-D.
Ou então o meu blogue está em represália comigo por eu estar um pouco ausente nestas lides blogueiras. Ora querem ver que tem vontade própria ?!?!?! :P :-D
Está cá a parecer que os satélites andam confusos... andam... andam!!! :-D ;-)






sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Do you remember?

Joe Dassin - Et si tu n'existais pas


Et si tu n'existais pas
Dis-moi pourquoi j'existerais.
Pour traîner dans un monde sans toi,
Sans espoir et sans regrets.
Et si tu n'existais pas,
J'essaierais d'inventer l'amour,
Comme un peintre qui voit sous ses doigts
Naître les couleurs du jour.
Et qui n'en revient pas.


Et si tu n'existais pas,
Dis-moi pour qui j'existerais.
Des passantes endormies dans mes bras
Que je n'aimerais jamais.


Et si tu n'existais pas,
Je ne serais qu'un point de plus
Dans ce monde qui vient et qui va,
Je me sentirais perdu,
J'aurais besoin de toi.


Et si tu n'existais pas,
Dis-moi comment j'existerais.
Je pourrais faire semblant d'être moi,
Mais je ne serais pas vrai.
Et si tu n'existais pas,
Je crois que je l'aurais trouvé,
Le secret de la vie, le pourquoi,
Simplement pour te créer
Et pour te regarder.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

E por falar em casamentos...

Mais logo no Programa Prós e Contras da RTP o tema é o Casamento Polémico... ou seja, o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Mas porque polémico?

A Igreja agitou-se quando o assunto voltou de novo a ser discutido nas eleições e agora prestes a ser na Assembleia da República. A igreja é contra o casamento de pessoas do mesmo sexo no registro civil.
Mas esperem um pouco!!!
Não é esta mesma igreja que foi contra o casamento no registro civil quando ele foi implantado, pois o que contava era o casamento pela santa madre igreja?
E foi esta mesma igreja pela voz de um padre que disse à minha mãe (os meus pais eram casados só pelo registro civil), quando ela esteve internada num hospital às portas da morte, que ela era casada pela lei do diabo e o que valia era a união pela igreja e por isso é que ela estava a sofrer?

Essa mesma igreja agora preocupa-se imenso com casamento civil. Mas será que o casamento civil só conta quando lhes convém?

Pergunto de novo: mas porquê POLÉMICO? Continuo a não entender o porquê de tanto esforço de algumas pessoas (e não só a igreja) a impedir outras de serem felizes!!

Nota de rodapé: De algum modo quero generalizar a situação vivida pela minha mãe e o quão esse senhor padre fez sofrer uma pessoa frágil que por si só já estava a sofrer, porque depois conheci outro padre que foi mais sensato e ajudou a minha mãe por ela ter ficado tão perturbada.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Do you remember?

Quem se lembra desta musiquita?
Lembro-me de escutar daqueles bailericos dos bombeiros e de outras associações.
E lá ia eu mais as minhas primas ao bailerico... elas todas encantadas porque iam dançar com os rapazes e eu ficava num banco porque não achava nenhuma graça aquilo :-P :-D

E havia outras!! Depois vou postando aqui! Muito lamechas não é? Mas que traz boas recordações da adolescência. :-D

Century - Lover Why

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

... MUROS...


Faz hoje 20 anos que o Muro de Berlim foi derrubado permitindo o livre trânsito entre Berlim Oriental e Berlim Ocidental... era o inicio do fim de um regime autoritário e opressor.

Mas ainda hoje, em pleno século XXI, existem muros de betão (EUA/México e Israel/Cisjordânia) e muros invisíveis para serem derrubados, os muros da intolerância, ignorância, mesquinhez, arrogância... até quando estes muros irão persistir?

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

‘Contabilisticamente falando’

Nosso relacionamento (familiar, amoroso e/ou amigável) com as pessoas é como crédito ou débito em conta desse relacionamento, desejando que o resultado do balanço não seja negativo (porque quando as pessoas nos desiludem não há orçamento que resista).



Nota de rodapé: Isto de passar a semana toda em formação à volta dos números deu-me para falar como uma 'contabilista'!! :P :-D

domingo, 1 de novembro de 2009

Odes de Mitilene


Orlando Neves - Odes de Mitilene

... ...

A doçura do amor ultrapassa todas as coisas.
Quem não conheceu o beijo de Cípris
não sabe distinguir, entre as flores, as rosas.

... ...

Assumamos o corpo e o
prazer, bebamos no elmo
de bronze o vinho e os
cheiros do fogo.

... ...

O primeiro fogo vela este claro azul
onde o coração de uma ave
é no meu corpo compasso de cadência.
Chegasse a luz e ele saberia
quão breve é a morada do sol
nas mãos abertas ao espaço,
limpo de tudo o que foi dito,
a eternidade da admirável calmado tempo para viver.
Outra é, além do fogo e do azul, da linha
turva do voo, a inocência que demora
no odor da névoa ou no olhar manso
do falcão pousado no cume
da duna. Como o pão que se come,
sob a magoada música do vento,
no rebordo de uma pedra, quando
o verão cai, entre as folhas e o pó,
tu existes como se o tempo fosse
presença pura do erro de sermos
palavra viva na terra núbil.

... ...

E o desejo de amar e o desejo de mar
no seu mais belo canto Safo cantava.
Oh, quanto no meu coração tarda
o que o seu canto louvava.


Foto: Stig P