Jane Monheit - Começar De Novo
quarta-feira, 29 de abril de 2009
E por falar em versões.. II
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Amália Hoje - Gaivota
Sónia Tavares dos The Gift, canta “Gaivota”
Trazer-me o céu de Lisboa
No desenho que fizesse
Nesse céu onde o olhar
É uma asa que não voa
Esmorece e cai no mar
Que perfeito coração
No meu peito bateria
Meu amor na tua mão
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração
Se um português marinheiro
Dos sete mares andarilho
Fosse quem sabe o primeiro
A contar-me o que inventasse
Se um olhar de novo brilho
No meu olhar se enlaçasse
Que perfeito coração
No meu peito bateria
Meu amor na tua mão
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração
Se ao dizer adeus à vida
As aves todas do céu
Me dessem na despedida
O teu olhar derradeiro
Esse olhar que era só teu
Amor que foste o primeiro
Que perfeito coração
Morreria no meu peito
Meu amor na tua mão
Nessa mão onde perfeito
Bateu o meu coração
“As almas encontram-se nos lábios dos enamorados.”
“As almas encontram-se nos lábios dos enamorados.”
“Soul meets soul on lovers' lips.”
Percy Bysshe Shelley
Foto: Tim Flach (peterbailey.co.uk)
sábado, 25 de abril de 2009
25 de Abril de 1974 - Revolução dos Cravos
Esta madrugada faz 35 anos em que a Liberdade saiu à rua, num país ‘Onde a terra se acaba e o mar começa’, num tempo em que nada acabava porque nada começava… por estar sempre tudo na mesma. E naquela madrugada tudo mudou! A minha memória desse dia é algum vaga. São pequenas peças de puzzle. Lembro da ansiedade da minha mãe por o meu irmão já ter saído para o trabalho e do nervosismo do meu pai e de um amigo da família. Muito aquele rádio de válvulas tocava …. e tocava algum diferente do que eu tinha ouvido até aquele dia. E o nosso amigo gesticulava e falava ”… agora podemos falar…” e “…o teu filho já não vai para o Ultramar…”… e eu não entendia ainda aquelas palavras e aquele dia. Sentia que estava a ser diferente e não era só por a minha mãe não me ter deixado ir à escola e ter ficado em casa a ver desenhos animados na televisão… sentia algum mas ainda não compreendia o quão importante seria aquele dia daí para a frente.
No dia seguinte a minha mãe levou-me à escola. Quando a minha mãe me deixou a professora virou-se para mim e disse “Que foi? Não vieste? Tiveste medo?” Como se uma criança de 7 anos tivesse o poder de decisão de ir ou não à escola. E eu nada disse. Hoje responderia “O dia de ontem aconteceu para eu não ter medo!”
Dedico este post a todos os homens e mulheres que lutam pela
Liberdade, Igualdade e Direitos…
… no Passado, no Presente e no Futuro.
“Há diversas modalidades de Estado: os estados socialistas, os estados corporativos e o estado a que isto chegou! Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos. De maneira que quem quiser vem comigo para Lisboa e acabamos com isto. Quem é voluntário sai e forma. Quem não quiser vir não é obrigado e fica aqui.”
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Pedra Filosofal
Como bola colorida
Poema: António Gedeão
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Trova do Vento que Passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
tanto sonho à flor das águas
levam sonhos deixam mágoas.
sai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.
Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.
Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.
E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
terça-feira, 21 de abril de 2009
Freedom
Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...
Poema: Fernando Pessoa "Liberdade"
Foto: Geof Markovich "Freedom"
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Coisas minhas
Hoje é tudo mais fácil e leve, não é? Mas não deixa de ser curioso por lado a lado estas tecnologias com alguns (e não tantos como isso) anos de distância, sim… no seu tempo este walkman foi o mais moderno que havia. Agora, para muitos pertence ao ‘Jurássico’, mas para mim têm memórias.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Simplicidade de uma vila na Escócia
Telepatia
Telepatia - Lata Li
Telepatia, silêncio, calma
terça-feira, 14 de abril de 2009
Adágio of Spartacus and Phrygia – Aram Khachaturian
Tenho momentos assim… adoro escutar e sentir certos sons musicais.
Este adágio é um dos que mais gosto. Acho simplesmente maravilhoso.
Adágio of Spartacus and Phrygia – Aram Khachaturian
domingo, 12 de abril de 2009
No teu poema
Existe um verso em branco e sem medida
Um corpo que respira, um céu aberto
Janela debruçada para a vida
Existe a dor calada lá no fundo
O passo da coragem em casa escura
E, aberta, uma varanda para o mundo.
O riso e a voz refeita à luz do dia
A festa da Senhora da Agonia
E o cansaço
Do corpo que adormece em cama fria.
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva e a luta de quem cai
Ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.
Existe o grito e o eco da metralha
A dor que sei de cor mas não recito
E os sonhos inquietos de quem falha.
Existe um cantochão alentejano
A rua e o pregão de uma varina
E um barco assoprado a todo o pano
O canto em vozes juntas, em vozes certas
Canção de uma só letra e um só destino a embarcar
No cais da nova nau das descobertas
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva e a luta de quem cai
Ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.
Existe a esperança acesa atrás do muro
Existe tudo o mais que ainda me escapa
E um verso em branco à espera de futuro.
(Cantado por Carlos do Carmo no Festival da Canção em 1976)
Letra e Música: José Luís Tinoco
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Uma Boa Páscoa.
Beijocas doces e sorridentes.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Numa parede algures em Lisboa.
“As horas batem indiferentemente para todos e soam diferentemente para cada um.”
Condessa Diane de Beausacq
domingo, 5 de abril de 2009
Fotografia
E para variar lá andei a fotografar a Lisboa, porque cada vez que a vejo existe sempre um novo ângulo de captar a sua beleza.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Do you remember?
Phil Oakley - Together In Electric Dreams
I only knew you for a while
I never saw your smile
Till it was time to go
Time to go away (time to go away)
Sometimes its hard to recognise
But comes as a surprise
And its too late
It's just to late to stay (to late to stay)
We'll always be together
However far it seems (love never ends)
We'll always be together
Together in electric dreams
Because of the friendship that you gave
Has taught me to be brave
No matter where I go
I'll never find a better prize (find a better prize)
Though your miles and miles away
I see you everyday
I don't have to try
I just close my eyesI close my eyes
We'll always be together
However far it seems (love never ends)
We'll always be together
Together in electric dreams
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Ohhhhhh......
E já não posso ir a Badajoz comprar caramelos!!!
Tou bué de furibunda... pois tou!!!
Tou.. tou... e tou... prontos!!!