quarta-feira, 2 de março de 2011

Tempo

Hoje faz 3 anos que criei este meu cantinho. E por coincidência ou não, porque o destino tem destas coisas, a partir de hoje faço uma pausa ou quem sabe, um término. Uma pausa para pensar, uma pausa para descansar, uma pausa para arrumar as prateleiras, uma pausa para limpar... seja porque motivo for, preciso dessa pausa ou desse término. Talvez volte ou talvez não. De momento não sei dar essa resposta, nem a mim mesma.

Aqui criei laços de amizade e carinho por alguns de vós e espero manter assim, sabem onde me encontrar.

Mas por vezes por mais que queiramos continuar, não conseguimos. Já uma vez estive ausente, mas regressei pouco tempo depois ao meu blogue, mas desta vez não sei se será o caso. Tenho os meus motivos e peço que me compreendam.

Visitarei o vosso cantinho como sempre fiz, pois só ficarei ausente aqui do meu cantinho e não do vosso.

Bem hajam e tudo de bom para vós que sempre passaram aqui.

A vossa presença foi e sempre será importante para mim.








Um astrónomo, disse: Mestre, que pensas do Tempo?

Gostaríeis de medir o tempo, o infinito e o incomensurável. Gostaríeis de ajustar a vossa acção e até orientar o curso do vosso espírito de acordo com as horas e com as estações. Gostaríeis de fazer do tempo um rio em cujas margens pudésseis sentar-vos a contemplar o seu curso.
No entanto, o infinito que há em vós tem consciência da eternidade da vida; e sabe que o hoje é só memória do dia de ontem e que o amanhã é sonho de hoje. E que aquilo que em vós canta e em vós contempla mora ainda nos limites daquele primeiro momento que semeou as estrelas no espaço.

Quem de vós não sente que o seu poder de amar é ilimitado? Quem não sente que esse autêntico e verdadeiro amor, embora sem limites, e fechado no centro do seu ser, não se desloca de um sentimento de amor a outro sentimento de amor?

E não é o tempo, como o amor, indivisível e imóvel?

Se no vosso pensamento tiverdes de medir o tempo em estações deixai que cada estação abrace todas as outras. E deixai que o dia de hoje abrace com saudade o passado, e o futuro com ansiosa esperança.

O Profeta - Autor: Khalil Gibran

Foto: Nicolas Sora-Do


terça-feira, 1 de março de 2011

Quero...

Que venha a mudança de hora
E que chegue a Primavera
Acompanhada de bom tempo
E sentir no rosto a brisa suave e morna
Ver as flores coloridas florirem
E as folhas das árvores se abrirem
E comer as frutas da época
Escutar os sons da Primavera
Observar as andorinhas voarem
Quero percorrer esses campos cultivados
Sentir a vida pulsar
E abraçar a Primavera
Estou cansada deste Inverno
E destes meses sem fim