Pudesse eu ser a concha nacarada,
Que, entre os corais e as algas, a infinita
Mansão do oceano habita,
E dorme reclinada
No fofo leito das areias de ouro...
Fosse eu a concha e, ó pérola marinha!
Tu fosses o meu único tesouro,
Minha, somente minha!
Ah! com que amor, no ondeante
Regaço da água transparente e clara,
Com que volúpia, filha, com que anseio
Eu as valvas de nácar apertara,
Para guardar-te toda palpitante
No fundo de meu seio!
Poema de Olavo Bilac
Foto: Dirk Juergensen
4 comentários:
Foi um prazer chegar a este blogue.
Temos sintonia na escolha de título
para blogue, porque eu tenho um
que é http://sinfoniaesol.wordpress.com
Voltarei.
Saudações bloguistas.
Irene
Olá Silenciosamente ouvindo...
benvinda a este meu cantinho.
Já irei visitar o seu :-)
Volte sempre.
Saudações bloguistas :-)
Adoro Fernão Capelo Gaivota e também adoro gaivotas e de certa
forma elas têm feito parte da
minha vida.
Beijinhos.
Irene
Silenciosamente...
era para comentar o post de Fernão Capelo Gaivota não é? :-)
Eu também já li o livro e é do melhor ;-)
Beijinhos
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